Pesquisa sem frescura
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
MAXXI - Zaha Hadid
Antes de mais nada, me desculpo para com os colegas e todos os que acompanham o blog devido a uma certa ausência: trabalhos; trabalhos; trabalhos.
Mas retorno com um tema que instigou bastante discussão na faculdade: o MAXXI de Zaha Hadid, ou National Museum of XXI Century Art, em Roma.
Neste projeto, creio que as imagens que falam por si só, sejam por seus eixos ou a exepcional maneira em quer buscou acomodar as necessidades de um programa tão arrojado em seu entorno romanesco.
Contemplar esta obra de arquitetura me felicita por nos ilustrar a possibilidade de uma dedicação total a seu entorno, mas com a proposta de algo novo.
Seu volume é guiado por eixos que brotam de pontos proeminentes de seu entorno, sejam estes imediatos ou não.
Não discutirei acerca de sua rica relação para com o espaço público já que os interstícios emanados por este projeto merecem um post por si só e os deixo com as incríveis imagens do projeto:
Aqui nos temos uma perspectiva artificial do projeto para uma primeira apreensão do projeto: reparem nas conexões para com o entorno. Temos uma forma nova logrando uma integração fantástica para seu entorno, porém permanecendo contemporânea.
Nesta vista aérea a integração formal também se exemplifica. Os eixos que Zaha se utilizou para conceber o projeto são explicitos.
Aqui temos os eixos do projeto isolados, em uma perspectiva conceitual..
O interior do museu também é regido pelos eixos externos, porém ganha uma abordagem mais tecnológica.
A velocidade inerente nestes eixos acelera o percurso.
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5 comentários:
Nossa, a terceira imagem é muito gráfica.
realmente, foi uma perspectiva muito interessante. tudo acelera!
mais um museu sem acervo... :[
Muito interessante.
Arquitetura versus acervo... Isso me fez pensar numas coisas.... Me espanquem se eu falar bobagem, mas...
O fato da arquitetura do museu se destacar em relação ao acervo não seria um indicador de que o conceito de exposição precisa ser revisto?
Não sei se esse é o caso, mas existem museus (objetos) pensados para o futuro e exposições (funções)que não acompanham esse ritmo.
Não estou criticando o acervo, mas a forma como ele é exposto. Daí a arquitetura rouba a cena inevitavelmente.
Qual deveria ser essa nova maneira? Ainda não sei! XD!!!
As imagens realmente são muito bonitas.
Mas se toda essa forma foi com intenção de dialogar com o entorno digo que ela falhou feio.
Trata-se de uma grande cicatriz na malha urbana e porque não dizer um verdadeiro elefante branco...
Bom ao menos essa foi a sensação que eu tive ao passar por lá...
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