1-Invenção: de repente, no chuveiro, vem uma idéia genial.
2-Desenho: projeto em ferramentas abertas como sketchup ou blender.
3-Protótipo: prototipagem em impressoras 3d.
4-Fabricação: você manda um email pra China e eles fabricam seu produto.
5-Venda: por lojas online com distribuição direta da fábrica chinesa, ou seja a microempresa nem estoque precisa ter.
A teoria por trás disso diz que o fenômeno das redes sociais que acontece com a internet já está tendo reflexos no mundo real, com uma democratização da produção. É o caso que já apresentei aqui, da Local Motors, que inclusive aparece nesta matéria da Exame. É o boom da cultura do "faça você mesmo" e a queda das instituições industriais, sejam elas privadas ou não.
A Local Motors é uma microfábrica que terceiriza o design numa espécie de "orkut" para designers. Todos apresentam suas propostas e todos dão notas para as propostas dos colegas. Na hora da produção, convidam o próprio consumidor para ajudar na montagem de seu carro, o que pode parecer bizarro, mas por se tratar de produtos completamente customizados pelo cliente faz sentido e é um atrativo para esse tipo de consumidor.
Voltando à teoria, desde a década de 30 existe a Lei de Coase, que se perguntou por que existem empresas? A resposta foi custo de transação. Estar fisicamente no mesmo espaço facilitavam e barateavam as coisas. Isso caiu por terra com a Lei de Joy, que diz ser melhor, mais rápido e barato projetos tocados pela internet, onde as pessoas podem estar fisicamente espalhadas pelo mundo inteiro, estar fisicamente no mesmo lugar pode ser mais caro para a empresa ou até gerar frutos de pior qualidade se o pessoal não for tão bom quanto um cara que está do outro lado do mundo.
Objetos prototipados em impressos em 3d.
Brickarms, é uma pequena empresa criada por um engenheiro inglês que produz peças customizadas para LEGO.
