Bom, depois de umas semanas de férias de tudo, inclusive do blog volto hoje com este assunto recentíssimo. A divulgação da escolha do logo dos jogos olímpicos. Não vou julgar, vou esperar a discussão nos comentários, mas já adianto que se for comparar com a da Copa de 2014, este é bem melhor.
7 comentários:
1 - Qual é a idéia do filme? Dizer "Olha, seria legal assim, mas nada disso vai acontecer.", é isso?
2 - Tem alguma logomarca referente ao Rio que não remete ao pão de açúcar?
esse filme entra naquela questão da apresentação do outro post, mas ta bem na linguagem olimpica...pelo menos do que eu me lembro de apresentacoes de grécia austrália e china. Todas bem similares.
veja o video da agencia que criou o logo, acho que vi la no design simples. Acho que a condução foi bem melhor que o da copa.
conversei bastante com o kim sobre esse logo e concordamos que ele está cheio de clichês, mas que juntos deram um resultado que mesmo discutível, resolve. Diferente do logo da copa
Resolve o que?
Acho que resolve a questão de criar uma identidade visual olímpica pra cidade do Rio de Janeiro.
Logomarca talvez, mas acho que entre desenho e identidade tem um chãozinhão...
Penso que perdemos a oportunidade de realmente deixarmos uma marca. Esse logo, como acima citado tem tantos clichês que conseguiu resolver o problema. Porém é somente mais um logo comercial, é muito fácil imaginar esse logo estampado nas gôndolas dos supermercados nas embalagens de cereais do café da manhã e produtos mais. Parece ter o mesmo espírito do logo da Tim festival (aliás, é a mesma agência).
O.K.! Os valores olímpicos já morreram há décadas e hoje é pura questão comercial...
Porém é preciso evidenciar isso? O engraçado é que colocam figuras humanas e pensam que somente isto basta para humanizar um logo. O logo das olimpíadas de Tókio não tem uma figura humana, mas mesmo assim ele nos acolhe com seu circulo em tons de vermelhos. Não querendo chover no molhado o logo de Barcelona, bem como seu sistema de comunicação visual, não podemos esquecer-nos da simpática mascote Cobi desenhado por Javier Mariscal, foi o que melhor retratou o espírito de um povo graficamente, não deixando de ter sua parte comercial prejudicada, Cobi virou até serie animada na TV.
Voltando a logomarca do Rio, uma peculiaridade é de ser a única a partir das olimpíadas de Tókio que evidencia a cidade sede e não o país com um todo, será que não é muita pretensão supor que o Brasil, ainda hoje, possa ser representado somente pela cidade do Rio de Janeiro, reforçando o clichê que o país lá fora. Mais uma vez afirmo que nós (Brasil) perdemos a oportunidade de deixarmos nossa marca.
Mas essas reflexões são ingênuas comparadas ao colossal interesse comercial por traz disso, Eike Batista que o diga...
A questão da cidade já penso diferente. Os países Europeus - como a Grécia - são muito menores e mais concisos populacionalmente do que o Brasil. É difícil sintetizar o Brasil no Rio, já que ele não representa nem Niterói, quem dirá Palmas ou Sertãozinho...
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